quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Vídeo: Madonna libera o curta do "Secret Project"


"Eu quero começar um revolução. Democracia parece não existir mais. A liberdade de expressão soa mais como um slogan. A revolução não será um aplicativo, não estará disponível na internet. Esta será a revolução de pensar por si mesmo. De ter sua própria opinião. Será a revolução do amor", declara Madonna no curta de 17 minutos.

O curta é dirigido por Steven Klein e co-dirigido pela própria madonna. No curta é possível ver madonna atuando como prisioneira e como algoz, atirando nos seus parceiros.

O vídeo traz uma mensagem a todos que sofrem algum tipo de opressão, seja por sua cor de pele, religião, expressão artística, gênero ou preferencia sexual.

Veja o vídeo abaixo:



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Homossexuais protestam contra a homofobia se beijando dentro de igrejas de Roma


Homossexuais protestam contra a homofobia se beijando dentro de igrejas de Roma: A galeria de beijos entre casais do mesmo sexo faz parte de um  projeto fotográfico de Gonzalo Orquin.

"Pode beijar a noiva", essa frase tao típica  de um casamento heterossexual de filmes, se poderia aplicar  somente nas que tem casais de lésbicas se beijando. O artista e fotógrafo Gonzalo Orquin tirou uma serie de fotografias de casais homossexuais se beijando no interior das igrejas da capital italiana, como se fossem fotos de casamento, para lançar uma mensagem contra a homofobia da igreja, ainda que  pareça que o Papa quer mudar um pouco o discurso.

Incrivelmente, Gonzalo não teve nenhum problema para tirar estas fotografias: "As fotos foram tiradas de madrugadacom as igrejas vazias, para não ferir a sensibilidade de ninguém. Nenhum padre se deu conta de nada e nunca tivemos nenhum problema". Esta serie de fotografias formam parte de uma exposição que se inaugurará dia 25 de setembro em Roma, mas aqui você pode ver 16 delas: 

















segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vídeo: Cher se apresentou hoje no Today Show



Cher se apresentou hoje pela manhã no programa Today Show, no qual apresentou Woman’s World, I Hope You Find It  e Believe.
Vejam os vídeos abaixo:


Cher aproveitou o programa para anunciar oficialmente sua nova turnê, a Dressed To Kill Tour 

As primeiras 50 datas já foram anunciadas (todas para os Estados Unidos e Canadá) e o primeiro show acontecerá no dia 22 de março de 2014, em Phoenix, no estado do Arizona! 

Os preços dos ingressos variam entre 124 e 154 dólares (respectivamente, 340 e 275 reais)

Vídeo: Políticos italianos protagonizam um beijaço gay no Parlamento




Itália discutia esses dias no Parlamento uma lei contra a homofobia e a transfobia. Os políticos em sinal de apoio  a comunidade LGBT, protagonizaram um momento histórico ao se beijarem e abraçarem entre eles. 


Recordamos que a Itália segue sendo um dos países com mais homofobia da Europa. Nem se quer puderam aprovar uma lei de uniões civis para as pessoas do mesmo sexo. Existe muita influencia católica no país onde reside o Papa, ainda que pelas noticias que  temos acompanhado ultimamente mostrem que o discurso  homofóbico da Igreja está diminuindo.


Por varias vezes houveram noticias sobre censura na televisão italiana, especificamente de beijos gays e momentos onde personagens LGBT apareciam na tela. 



Por isso um gesto tao bonito como o protagonizado pelos políticos italianos em pleno parlamento, onde 354 dos parlamentários votaram a favor da lei contra a homofobia e transfobia, enquanto que somente 79 votaram contra.

A política Federica Daga tuitou : "igualdade de direitos e dignidade sem importar o gênero  Porque um beijo e um abraço não dão medo"





Veja o vídeo:

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Direitos igualitários seguem avançando na Argentina e justiça dá guarda de dois irmãos a casal gay



Depois de meses de processos judiciais, Juan Castro e Pablo Silva, um casal gay casado há dois anos, graças à lei de casamento igualitário, conseguiram a guarda provisória para fins de adoção de dois irmãos, de 9 e 11 anos. A decisão foi dada pelo Juiz Pablo Fernández Rizzi.

Os irmãos estavam vivendo em uma casa para órfãos. O casal já tinha conseguido a guarda do mais velho, mas vinha disputando a guarda do mais novo com uma outra mulher. A decisão do Juiz levou em consideração o desejo dos irmãos em permanecer juntos. 

"Estamos tendo alguns belos dias juntos. Eles estão felizes de estar juntos novamente e estamos felizes de estar juntos com eles", disse Juan Castro.

As crianças passaram por momentos complicados:  "A mãe das crianças morreu, a avó não podia cuidar deles, eles foram completamente abandonados e até tiveram que dormir a céu aberto ", contou o advogado do casal.

Depois da notícia Juan Castro comentou:  "Vamos reconstruir as vidas de nossos filhos. Fomos ao cemitério para visitar a mãe deles. Tudo o que é para benéfico deles nós faremos. Em meia hora que eles estavam com a gente eles já nos chamaram de pai ".

O advogado do casal disse que é o primeiro caso onde um casamento igualitário ganha a guarda de duas crianças (ao mesmo tempo) no país.




sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Filme sobre relacionamento de rapaz gay com idosos escandaliza Festival de Veneza; assista ao video




O diretor canadense Bruce LaBruce, que não poupa cenas de nudez e sexo em seus longas, dirigiu seu filme mais sensível. Mas isso não impediu “Gerontophilia” de apimentar um pouco o morno primeiro dia do Festival de Veneza.

O filme, como entrega o título, é sobre um jovem (Pier-Gabriel Lajoie) que descobre seu desejo sexual por homens bem mais velhos. A obra foi apresentada para a imprensa na quarta-feira (27) e está sendo tratada como um “escândalo instantâneo” pela mídia italiana.

Há um pouco de exagero. “Gerontophilia” tem cenas fortes, como o garoto lambendo feridas causadas no corpo de um idoso imóvel na cama, mas a intenção de LaBruce é de incomodar menos –tanto que o longa não sairá no Canadá com a censura “NC-17″, dada para filmes com sexo explícito.

Obviamente que a obra toca em aspectos difíceis para o público comum, como o sexo entre duas pessoas de idades extremamente opostas –a homossexualidade, no caso, é uma rotina na carreira do canadense. LaBruce sabe disso e escolhe focar a câmera em longos closes de corpos nus mais velhos.

O público presente ao festival aplaudiu o longa, e a história do rapaz que se apaixona por um doente idoso e precisa raptá-lo para impedir que volte a ser exageradamente medicado larga na frente pelo prêmio “Queer Lion”, concedido para filmes de temática homossexual exibidos em Veneza.


Transgêneros querem inclusão nas Forças Armadas da Venezuela




Ninguém sabia que Angel Castillo atendia pelo nome de Gabriela ao sair do Forte Militar. "Esperava ansiosa os dias de folga para poder me vestir como eu me sentia confortável, para liberar-me", relata.
"Até que desisti, porque estava atuando como homem para ser aceita, e não como realmente sou", relata.
Gabriela é uma das ativistas da Associação Civil Divas da Venezuela que acredita que a inclusão de transgêneros nas Forças Armadas, que ela chama de "reduto machista e homofóbico", é uma oportunidade para abrir o debate sobre os problemas relacionados à exclusão social da comunidade transgênera.
"Assim como os homens e mulheres são chamados a defender nossa pátria, nós transsexuais sentimos o mesmo dever".

Debate polêmico

O ingresso de homossexuais e transgêneros às Forças Armadas não está oficialmente proibido, porém, a incorporação de jovens com este perfil não é aceita no momento da seleção.
Aquele cuja orientação sexual for diferente à heterossexual deve adotar como premissa a "discrição" para poder usar a farda verde-oliva ou o uniforme de marinheiro, que tanto atrai Gabriela Castillo.
"Ser homossexual não é uma barreira social logo de entrada, porque é possível esconder sua preferência sexual. No caso dos transsexuais, o preconceito é imediato", diz.
O debate ocorre na esteira de uma nova polêmica protagonizada entre governistas e opositores no Parlamento venezuelano há alguns dias.
O deputado chavista Pedro Carreño, militar reformado, utilizou a suposta opção sexual do principal ícone da oposição, o governador Henrique Capriles, para reforçar acusações de envolvimento do partido Primeiro Justiça ─ do qual Capriles é membro ─ com uma rede de corrupção e de exploração sexual.
"É problema deles o que fazem com sua bunda, mas têm que ser sérios (...) homossexual, aceite o desafio maricón (de responder as acusações de corrupção)", disse Carreño, ao atacar a Capriles durante sessão no Parlamento.
As declarações do deputado foram repudiadas por ambos grupos políticos e reabriram o debate sobre a diversidade sexual no país das misses.
"(As declarações de Carreño) são reflexo de uma sociedade machista e homofóbica, mas vemos esse episódio como uma oportunidade de avançar no processo de despatriarcalização da sociedade", afirmou à BBC Brasil Edwin Rodriguez, ativista da Aliança Sexo Gênero-Diverso Revolucionária (ASGDRE).
Rodriguez participa das discussões para definir as políticas públicas da missão Mamá Rosa, programa social criado pelo ex-presidente Hugo Chávez para promover a igualdade de gênero.
Além da inclusão nas Forças Armadas, o movimento LGBT exige um programa de inclusão no mercado de trabalho e, ainda, que seja desengavetado um projeto de Lei para que a homofobia e a transfobia sejam tipificados como crime de ódio.
A comunidade "sexo-diversa" vê nesta lei uma plataforma para revelar casos de assassinatos de origem homofóbica. "Muitas transsexuais são assassinadas por causa de sua identidade de gênero, mas acabam entrando nas cifras de violência comum", afirma Rodriguez.

Pressão evangélica

A pauta da comunidade LGBT sobre direitos trabalhistas e civis ─ matrimônio homossexual e adoção de crianças ─ estaria parada no Congresso devido a pressões da bancada evangélica, que apesar de não ser numerosa, exerce forte influência junto às lideranças do Parlamento.
O Conselho Evangélico da Venezuela indica que se a pauta da "sexo-diversidade" entrar em debate no Parlamento, o grupo deverá atuar. "Eles querem notoriedade. Temos coisas muito mais importantes para discutir no país", afirmou à BBC Brasil o diretor-executivo da entidade, o pastor César Mermejo.
"Se isso acontecer, vamos exigir participar deste diálogo para mostrar as implicações éticas, os riscos morais e sociais dessa reivindicação", acrescentou.
A resistência à inclusão de transsexuais no mercado laboral e à vida social sem discriminação incentiva a prostituição, alimenta a violência e facilita o caminho de acesso às drogas, na opinião de Gabriela Castillo.
Ao assumir sua nova identidade de gênero, aos 15 anos, Gabriela foi rejeitada pela família e passou a viver nas ruas de Caracas. Antes de ser cabeleireira, foi prostituta, período em que foi vítima de agressões físicas. Algumas de suas colegas foram mortas enquanto trabalhavam.
"A exclusão dos transgêneros determina que nossos destinos sejam nas ruas ou num salão de beleza", afirma. "Nossa luta é para ocupar qualquer outro espaço de trabalho, sem sofrer discriminação", acrescentou.
Com base em informação da imprensa local, a Associação Civil Divas da Venezuela afirma que 20 transsexuais foram assassinados de 2004 até agora. O grupo credita, no entanto, que o número é ainda maior.
Gabriela conta que por pouco não se converteu em estatística. Hoje, ela diz ter "educado" sua família sobre a diversidade sexual, mas continua vivendo num abrigo em Caracas ─ onde chegou há mais de dois anos ─ especializado em atenção a transgêneros que vivem nas ruas.
"Minha vida mudou porque o comandante Hugo Chávez foi o único presidente sensível, que nos aceitou e abriu as portas para mudanças. Se não fosse por ele continuaríamos jogadas nas ruas", afirma.
No abrigo, Gabriela conta ter recebido ajuda psicológica para deixar as drogas e ter sido levada a deixar a prosituição. "Tomei força para buscar um trabalho. Voltei a estudar e hoje vejo um futuro."

Fonte: BBC

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Artista russo procura asilo depois de pintar Putin de lingerie



O artista russo Konstantin Altunin, autor da pintura Travesti, em que retrata o presidente Vladimir Putin penteando os cabelos do primeiro-ministro Dmitri Medvedev, ambos vestidos com lingerie, deixou a Rússia para procurar asilo na França, segundo a diretora do museu onde o quadro foi exposto.

Tatiana Titova, diretora do Museu do Poder, em São Petersburgo, anunciou a fuga de Altunin, que depois foi confirmada por Aleksandr Donskoi, proprietário da galeria. Donskoi primeiramente afirmou ao jornal russo Komsomolskaya Pravda que o artista havia ido para a Dinamarca com  intenção de pedir asilo à França, mas, segundo o The Guardian, ele já está no país.

“Ele tem medo de ser preso e por isso não quer voltar”, disse Donskoi, que foi obrigado, na segunda-feira (26/08), a fechar o museu por autoridades russas, que apreenderam Travesti e outros “quadros satíricos” de Altunin, incluindo um em que o líder da Igreja Ortodoxa Russa aparece coberto de tatuagens e outro em que Vitaly Milonov, um legislador anti-gay de São Petersburgo, segura uma bandeira de arco-íris.

A polícia considerou as pinturas “extremistas”, mas não especificou quais leis elas violaram. Entretanto, é possível presumir pelo menos duas das regras infringidas: na Rússia, existe uma lei polêmica que proíbe a “propaganda homossexual” e outra que não permite insultos a figuras do Estado.

Essa não é a primeira censura do tipo que acontece na Rússia. No último mês de junho, o Ministério da Cultura fechou uma exposição de arte que estava recebendo grande atenção sobre “o lado negro das Olimpíadas de Socchi”. O próprio Museu do Poder não se afastou da controvérsia ao se descrever como “o único museu dedicado às pessoas que nos governam”.


Em sua página no VK Page (equivalente russo do Facebook), o museu chamou a apreensão de ilegal e reclamou que a polícia havia roubado dinheiro e materiais promocionais, além das pinturas. A galeria também pediu a seus seguidores que publiquem fotos e vídeos da exposição para ajudar a estabelecer no tribunal quais peças foram levadas.

Altunin, antes de fugir para a França, escreveu uma carta aos líderes do G20, que devem se reunir em São Peterburgo no início de setembro, pedindo a eles que discutam a censura com Putin e condenem a ação do governo contra artistas. No entanto, o pintor também já produziu “retratos satíricos” desses representantes também. “Espero que vocês não se ofendam”, ele escreveu na página do museu no VK Page.

Travesti não é a única pintura de Altunin mostrando Putin em roupas de baixo femininas. O artista, que tem outros quadros do tipo com o presidente russo em situações parecidas, também já usou como “modelo” o ex-líder comunista Leonid Brezhnev beijando outro homem e, recentemente, coloriu um busto de Lênin com as cores do arco-íris.

29 de agosto - Dia da visibilidade lésbica


Em nossa sociedade, historicamente, o patriarcado tem se configurado como um sistema opressor, manifestando-se em práticas de machismo, lesbofobia, homofonia e sexismo. Baseado na lógica de subordinação das mulheres, esse sistema prescreve normas e comportamentos a serem desempenhados por homens e mulheres, estabelecendo privilégios aos homens e conformando uma estrutura de subalternidade do comportamento feminino.
O dia 29 de agosto é o ‘Dia Nacional da Visibilidade Lésbica’. É uma data que surgiu em 1996, no I Seminário Nacional de Lésbicas do Brasil - SENALE. É um dia muito importante do ponto de vista simbólico e uma data para ser lembrada. É um dia de festa - pelas conquistas alcançadas - mas é sobretudo um dia de luta, considerando que vivemos em um país que ainda tem muito preconceito em relação aos homossexuais, às lésbicas e às trans. A palavra lésbica vem do latim e originalmente eram as pessoas que viviam na Ilha de Lesbos, na Grécia.
Nessa ilha vivia a poetisa grega ‘Safo’,  bastante respeitada e admirada por seus poemas  sobre amor e beleza, geralmente dirigidos às mulheres. Daí a origem do nome lésbico para as mulheres que se relacionam com mulheres.
Ainda existe muito preconceito, estigma e discriminação em relação à homo e bissexualidade feminina, o que leva ao que chamamos ‘invisibilidade’ da própria sexualidade feminina, como constata o Dossiê da Rede Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos: Saúde da Mulher Lésbica.
Invisibilidade
Essa invisibilidade ocorre porque vivemos numa sociedade marcada pela heteronormatividade, que considera marginais e diferentes as relações sexuais e o amor entre pessoas do mesmo sexo. O documentário do canal por assinatura GNT "Sou Gay, e daí?" fala sobre a origem da homossexualidade e mostra que em todas as famílias há homossexuais, só não se fala sobre o assunto. Em maio de 2011, no Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união civil entre pessoas do mesmo sexo, que dá aos casais homossexuais os mesmos direitos patrimoniais dos casais heterossexuais. Esse reconhecimento representou uma importante conquista para a luta dos movimentos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros - LGBT.
Uma esmagadora maioria de juízes do Supremo Tribunal Federal reconheceu a união civil entre homossexuais. Foi emocionante. Segundo a reportagem:
"O artigo 226 da Constituição Federal e o artigo 1.723 do Código Civil reconhecem a união estável entre homem e mulher, dando a eles direitos como herança, pensão por morte ou separação, declaração compartilhada do Imposto de renda (IR), entre outros. Nada falam sobre casais homossexuais. No entanto, a Constituição tem, entre seus princípios fundamentais, a dignidade da pessoa humana, o direito à liberdade, à igualdade e o veto ao preconceito.
Reportagem do Portal G1 publicada em maio deste ano destaca que “de acordo com o Censo Demográfico 2010, o país tem mais de 60 mil casais homossexuais, que podem ter assegurados seus direitos como herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e previdenciária, licença médica, inclusão do companheiro como dependente em planos de saúde, entre outros beneficiários”.
Violência contra lésbicas
Lesbofobia é o sentimento de aversão, repulsa ou ódio por lésbicas. Em alguns países, esse ódio é tanto que lésbicas sofrem o chamado estupro "corretivo", como denunciado na reportagem intitulada ‘Mulheres homossexuais sofrem corretivo na África do Sul’. Os homens que atacam essas mulheres alegam que estão "ensinando uma lição". Mas é importante registrar que isso acontece em muitos lugares, e não somente em países da África.
A lesbofobia pode aparecer de diversas formas, com frases que discriminam, gestos que segregam as pessoas ou com a violência física, como no caso do estupro corretivo, com o abandono sofrido por lésbicas por parte de seus familiares. Como podemos ver, são muitas as razões para seguirmos lutando pela definição dessas práticas como crime.   

Para terminar, deixoo trailer do filme "Como Esquecer" (2010, direção Malu de Martino), baseado no livro homônimo de Myrian Capello, que conta a história de Júlia (Ana Paula Arósio), uma mulher angustiada e desiludida com um amor que se acaba. Vale a pena assistir.

São exploradas e oprimidas pela desigualdade de gênero, de orientação sexual e identidade sexual e de gênero. São invisíveis na constituição da família, no acesso à saúde pública especializada e na previdência social. São rotuladas e estigmatizadas pelo preconceito que se expressa na lesbofobia e no machismo, sendo caracterizadas como “sapatões”. São vítimas, no cotidiano, do estupro “corretivo”, de agressões físicas e psicológicas.
De acordo com o ‘Dossiê Saúde das Mulheres Lésbicas – Promoção da Equidade e da Integralidade (2006)’, publicado pela Rede Feminista de Saúde, dados evidenciam as desigualdades de acesso aos serviços de saúde pelas lésbicas e mulheres bissexuais. Com relação às mulheres que procuram atendimento de saúde, cerca de 40% não revelam sua orientação sexual. Entre as mulheres que revelaram, 28% referem maior rapidez do atendimento do médico e 17% afirmam que esses deixaram de solicitar exames considerados por elas como necessários. Com relação ao exame preventivo de câncer cérvico uterino (Papanicolau), o referido dossiê cita dados da pesquisa realizada em 2002 pela Coordenação DST/AIDS do Ministério da Saúde, que demonstram que, entre as mulheres heterossexuais, a cobertura na realização desse exame nos últimos três anos é de 89,7%. Já entre as lésbicas e mulheres bissexuais a cobertura cai para 66,7%, mesmo entre pessoas com maior escolaridade e renda.
Sabemos que o capitalismo usa a segregação como forma de aprofundar a desvalorização da mão-de-obra da classe trabalhadora e também para que o preconceito persista em nosso meio. 


terça-feira, 27 de agosto de 2013

O primeiro casal trans da Argentina esteve em programa de TV aberta, em horário nobre, para contar que vão ter uma filha, veja o vídeo !

Susana Giménez (apresentadora do programa de maior audiência da Argentina) entrevistou nesta segunda feira a Alexis e Karen, um casal trans que vão a ter uma filha. Alexis e Karen possuem esses nomes atualmente nos seus documentos em virtude da lei sancionada em maio de 2012, que permite a pessoa  “solicitar a alteração do sexo, e a troca de nome e foto, quando não coincidam com sua identidade de gênero auto percebida." 


Alexis e Karen se conheceram, se apaixonaram e decidiram ser pais. Para esto, Alexis abandonou seu tratamento com hormônios masculinos e  depois de um tempo a gravidez chegou naturalmente. Alexis vai a ter a filha em dezembro, uma menina que se chamará Génesis Angelina. Veja abaixo a entrevista:


Video em espanhol:

Paquistão: País onde os gays se casam com mulheres, mas tem sexo em grupo nos santuários



Não imaginamos que o  Paquistão  seja precisamente um destino gay-friendly. A maioria dos paquistaneses veem a homossexualidade como pecado. Quase todos os clérigos creem que Deus condena os  homossexuais. Alguns estudiosos vão além e recomendam o castigo baseado na Sharia (lei islâmica) para  “homens que tem sexo com homens”.
Mas, como ocorre em boa parte do mundo islâmico  uma coisa é o que se diz e outra é o que se faz. A BBC acaba de visitar a cidade portuária de Karachi, e apos se  reunir com um bom número de homens homossexuais, definiu em sua reportagem a cidade como “o paraíso para um homem gay”. Se deseja sexo, claro, porque se o que ele se deseja é ter um relacionamento....
Segundo contam os testemunhos ouvido pelo canal britânico  os smartphones mudaram totalmente a cena gay dessa cidade, a maior parte dos homossexuais acabam casados com mulheres, para evitar "o que dirão", mas conseguiram estabelecer comunidades online onde as sessões de sexo são mais intensas que em muitas cidades do ocidente.
As famílias vão ao santuário de Abdullah Shah Ghazi para adorar ao santo enterrado ali e pedir a benção de Deus, no entanto nas quinta feira de tarde,  gays de toda  cidade se reúnem aí. Se forma um círculo apertado e se vão alternando no centro para praticar sexo entre eles.
É fácil ter una sessão com um “malchi walah”, um massagista que oferece massagens e “extras” pelo equivalente a 7 euros. “Tenho como clientes  gente importante, policiais, oficiais do exército e ministros também”, assegura Ahmed, que já faz um tempo se dedica a esto. Afirma ter feito sexo com mais de 3.000 homens durante seu trabalho como "massagista", apesar de ter duas esposas e oito filhos.Uma delas, Sumera, vestida com a burka e niqab, disse que não tem nada que reclamar da profissão do seu marido e deseja que mais gente abra a mente no seu país.
Tecnicamente, os atos homossexuais são ilegais no Paquistão.  Existem leis que penalizam o que se descreve como o sexo “contra a ordem da natureza”. As leis baseadas na Sharia, que são da década de 80, também estabelecem penas para a atividade sexual entre personas do mesmo sexo, mas na prática raramente se aplicam.
A BBC também reuniu o testemunho de um casal que desafiaram a "ordem" estabelecida: Alí e Akbar, que conseguem viver juntos graças terem convencido a  matriarca da família de Alí: “Ele vem ficar conosco algumas noites e ela gosta que nós vejamos novelas juntos. Ao final da novela, ela vai para o seu quarto e Alí e eu ao nosso”, relata Akbar.
Muito mais complicada é a vida das lésbicas que em  general, buscam se casar com gays porque em um casamento com heterossexuais seriam obrigadas a fazer sexo com eles.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Estilista cria linha de cuecas boxer em protesto a ley anti gay da Russia, veja o vídeo !



O estilista Belga Kristof Buntinx criou uma linha de cuecas boxer que em protesto a lei anti propaganda gay utilizando alguns desenhos que fazem referencia a Russia e com uma mensagem: "To Russia with love". Assista abaixo o ensaio com os modelos :

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Video: Grupo de Russos divulga novo video onde espancam brutalmente uma transsexual


Um grupo de bandidos, composto por cinco homens espancaram brutalmente uma transsexual. Tudo isso aconteceu em um parque em pleno dia.

Os Atacantes atingiram ela na cabeça e no estômago e perseguiram ela pelo parque, em seguida, ela foi jogada ao chão. Os bandidos arrancaram a roupa da vítima e as roupas íntimas dela. A vítima conseguiu escapar.