terça-feira, 25 de junho de 2013

Historia & etc: Hitler sobre a homossexualidade: " um homossexual é uma pessoa radicalmente doente". Qualquer semelhança com o discurso fundamentalista não é mera coincidência




Entre 10 mil e 15 mil homossexuais  enfrentaram a horrível experiencia de passar por um campo de concentração nazi. Em 2011 faleceu o ultimo homossexual que saiu com vida de um desses  lugares. Escutar seu relato foi necessário e para alguns  foi um dos grandes presentes que a vida lhes concedeu.
 

O discurso de Adolf Hitler em 18 de fevereiro de 1937: "Sim, admito que existem um ou dois milhões de homossexuais,  esso significa que  7 ou 8% da população é homossexual, e  se a situação não mudar, significa que nosso povo será infectado por essa doença contagiosa. A largo prazo, nenhum povo poderia resistir a tal pertubação na sua vida e no seu equilíbrio sexual... Um povo de raça nobre que tem poucos filhos possui um problema futuro: não terá nenhuma importância dentro de cinquenta ou cem anos, e dentro de duzentos o quinhentos anos estará morto".

E prosseguiu: "A homossexualidade faz parar  toda produtividade, destrói  todo o sistema baseado na produtividade. E sobre esto se afirma   que um homossexual é uma pessoa radicalmente doente no plano psíquico. É fraco e se mostra inseguro em todos os casos de decisão... nós devemos compreender que se este vicio continua expandindo-se na Alemanha e se não combatermos, será o fim de Alemanha, o fim  do mundo germânico,… temos que abater essa peste mediante a morte".


Rudolf Brazda, o último homossexual do 'holocausto gay', relatou suas experiencias e foi uma voz livre que deixou relatos  do horror que viveram os homossexuais  naquela época terrível. "Os homossexuais eram agrupados em comandos de extermínio. Recebíamos inclusive menos comida, mais trabalho e supervisão rigorosa. Não  nos permitiam entrar nas dependências médicas,  se não fosse para ser submetidos a experimentos, de modo que ocultávamos nossas doenças porque se um de nós adoecia  esso somente acelerava sua execução '.


Para Klaus Wowereit, prefeito de Berlín, o testemunho de Brazda é de uma importância vital."Creio sinceramente que os homossexuais não podem enfrentar a  realidade e a vida  da  mesma maneira depois de escutar o que ele tinha para nos contar".

Triângulo Rosa – Um Homossexual no Campo de Concentração Nazista, é um livro lançado baseado nos relatos de Rudolf Brazda.

Mais informações sobre Rudolf Brazda acesse:  http://veja.abril.com.br/blog/meus-livros/tag/rudolf-brazda/


Nenhum comentário:

Postar um comentário