Não é novidade que os gays e as lésbicas viajam mais, tem melhores casas e automóveis, gastam mais em roupa e em produtos eletrônicos, pois contam com mais renda disponível. Os dados da comunidade LGBT brasileira mostram esta realidade.
A nível mundial, se estima que a população LGBT possui um poder aquisitivo de três bilhões de dólares Paul Thompson, fundador da LGBT Capital, disse que o mercado brasileiro LGBT alcança uma quantidade de 300 milhões de dólares e está no auge. Esta estimativa poe o segmento gay do Brasil, somente atrás dos chineses (350 milhões de dólares), Europa (870 milhões de dólares) e Estados Unidos (750 milhões de dólares).
Thomson, cuja companhia tem 100 milhões de dólares disponíveis para investir no mercado gay de todo o mundo é um firme defensor da ideia de que o poder financeiro dos homossexuais não pode ser ignorado, não somente pelas oportunidades que oferece, se não também porque é uma forma de promover a aceitação e a igualdade através do poder conhecido como “pink money”.
O tamanho e o alcance real do mercado gay é difícil de determinar, já que a maioria dos dados disponíveis somente refletem os que são abertamente gays, grande parte das pesquisas realizadas até a data mostra que os consumidores homossexuais em geral tem salários maiores. Umas das causas apontadas para o melhor aproveitamento da renda dos LGBT é o fato da maioria não ter filhos, direcionamento seus gastos para tecnologia, moda e entretenimento. E mesmo os casais LGBT com filhos tem uma melhor organização financeira e se planejam melhor que os casais héteros.
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