Nas ultimas décadas houve uma explosão de igrejas evangélicas por todo o Brasil, gerando milhões de adeptos da religião evangélica. Dentro desses milhões certamente uma parcela é LGBT e a "igreja" com uma mensagem de condenação da homossexualidade gera um conflito de ideias, crença, sentimentos e atitudes nos seus frequentadores LGBT.
Dessa parcela LGBT que é evangélica podemos dividir em alguns grupos. A primeira seria os que investem todas suas forças em orações, jejuns, campanhas e etc, com a finalidade de se "curar", muitos até chegam a viver uma vida "heterossexual" e sufocam seus reais desejos e sentimentos (em geral se tornam os mais homofóbicos e fundamentalistas).
Um segundo grupo é o que desiste da "cura gay" depois de frequentar orações, campanhas, jejuns, etc...se afastam da igreja decepcionado com Deus, por não terem sidos curados (a).
O terceiro grupo é relativamente novo no Brasil, são os chamados cristãos ou evangélicos inclusivos, que geralmente saem do segundo grupo, que fazem uma releitura dos versículos que condenam da homossexualidade.
Certamente poderia comentar sobre outros grupos de LGBT nas igrejas, mas vou me prender a esses três que eu acredito que sejam os mais importantes.
A hipocrisia, a Fé irracional, a falta de estudo aprofundado da bíblia e o fanatismo é o que gera pessoas no primeiro grupo. Para esse grupo melhor seria não ser religioso, pois vivem em constante luta com seu verdadeiro ser, neste grupo é uma utopia ser cristão e evangélico.
O segundo grupo é a parcela que foi enganada e está decepcionada com "Deus", que sofre a culpa e o medo de ir para o "inferno", e alguns mal percebem que já vivem no seu inferno existencial.
O terceiro grupo surgiu na década de 60 nos Estados Unidos, na pessoa do Troy Perry, fundando a Igreja da Comunidade Metropolitana ( Metropolitan Community Church) espalhando por todos os continentes a teologia da inclusão.
A possibilidade de exercer a Fé Crista na sua totalidade é possível no terceiro grupo, pois com estudos sérios se pode verificar que homossexualidade não é pecado, utilizando o método histórico-crítico de interpretação da Bíblia.
Ser LGBT não significa exclusivamente ser ateu, ou ser sem religião, também pode ser isso, mas também pode ser Cristão. Não permita que sua sexualidade se meta na suas convicções religiosas.
Pesquise, leia, se informe, busque base, fundamentos e questione ! Se é para ser LGBT Cristão que seja onde existe uma inclusão de todas as letras do LGBT ! nesses lugares realmente é possível.
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